A Primeira República assistiu aos valores das ações do banco desabarem na quarta-feira para um nível recorde, de acordo com um relatório elaborado pelos conselheiros que identificaram possíveis compradores para as novas ações como parte de um plano de recuperação para o emprestador em dificuldades.
Os conselheiros estão tentando persuadir os grandes bancos dos EUA, que já deixaram a First Republic, para comprar ações da empresa com sede em São Francisco a taxas de mercado mais elevadas, o que resultaria em um prejuízo de alguns bilhões de dólares, mas menos do que as taxas do Federal Deposit Insurance Corp. associadas a uma falência da Primeira República. De acordo com a CNBC, no âmbito deste plano, os conselheiros já identificaram possíveis compradores para novas ações, de acordo com fontes não identificadas.
As ações da Primeira República experimentaram uma queda de 41% no intraday da quarta-feira. Ao longo deste ano, elas reduziram seu valor em 95%.
Notícias: Um rachadura ocorreu no negócio de administração de fortunas da Primeira República.
Enquanto nenhum regulador age com base nos custos das ações, uma queda acentuada poderia provocar problemas sobre a habilidade de um banco de obter capital novo, de acordo com o relatório do analista da TD Cowen, Jaret Seiberg, aos clientes na quarta-feira. Acreditamos que existirá uma reestruturação mais ampla da Primeira República guiada pelos grandes bancos, que injetaram US$ 30 bilhões no banco.
Um porta-voz da Primeira República não se pronunciou a respeito da solicitação de informações feita pela Bloomberg News.
Mais: Durante a Primeira República, foi cultivada uma grande quantidade de bens materiais, a despeito da saída de alguns conselheiros.
No mês passado, a Primeira República encobria uma possível falência após 11 das maiores instituições financeiras se comprometerem a depositar um total de US$ 30 bilhões em contas bancárias. JPMorgan Chase & Co., Bank of America Corp., Citigroup Inc. e Wells Fargo & Co. cada um contribuiu com US$ 5 bilhões em depósitos não garantidos, enquanto outros bancos ofereceram quantias menores de acordo com um esquema estabelecido em conjunto com os órgãos reguladores dos EUA.
Os credores americanos de grande porte liderando a reestruturação podem levar dias, semanas ou até meses para determinar o valor da franquia e a quantidade de perdas que eles estão dispostos a aceitar, segundo Seiberg. Eles têm um incentivo para lidar com a situação de forma que faça com que a queda da CDI seja minimizada, pois há US$ 30 bilhões em depósitos em jogo.
Resultado: O trabalho da Primeira República para atrair ricos clientes pode ser desfeito.